quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Artur da Távola - 1936/2008

Coisas que a vida ensina depois dos 40

Amor não se implora, não se pede, não se espera...

Amor vive-se, ou não.

Ciúmes é um sentimento inútil.

Não torna ninguém fiel a você.

Animais são anjos disfarçados, mandados à terra por Deus

para mostrar ao homem o que é fidelidade.

Crianças aprendem com aquilo que você faz,

não com o que você diz.

As pessoas que falam dos outros pra você,

vão falar de você para os outros.

Perdoar e esquecer nos torna mais jovens.

Água é um santo remédio.

Deus inventou o choro para o homem não explodir.

Ausência de regras é uma regra que depende do bom senso.

Não existe comida ruim, existe comida mal temperada.

A criatividade caminha junto com a falta de grana.

Ser autêntico é a melhor e única forma de agradar.

Amigos de verdade nunca te abandonam.

O carinho é a melhor arma contra o ódio.

As diferenças tornam a vida mais bonita e colorida.

Há poesia em toda a criação divina.

Deus é o maior poeta de todos os tempos.

A música é a sobremesa da vida.

Acreditar, não faz de ninguém um tolo.

Tolo é quem mente.

Filhos são presentes raros.

De tudo, o que fica é o seu nome e

as lembranças acerca de suas ações.

Obrigado, desculpa, por favor, são palavras mágicas,

chaves que abrem portas para uma vida melhor.

O amor... Ah, o amor...

O amor quebra barreiras, une facções,

destrói preconceitos, cura doenças...

Não há vida decente sem amor!

E é certo, quem ama, muito é amado.

E vive a vida mais alegremente...


quinta-feira, 4 de novembro de 2010

OPINIÃO DO JORGE

Ministério dos sonhos na minha opinião:

CHEFE DE GABINETE: GILES AZEVEDO
CASA CIVIL: PAULO BERNARDO
COORDENAÇÃO POLÍTICA: MICHEL TEMER
SECRETARIA GERAL: PALOCCI
SECON: HELENA CHAGAS
CONSELHO DE DESENVOLVIMENTO ECONOMICO: HENRIQUE MEIRELES

FAZENDA: LUCIANO COUTINHO
PLANEJAMENTO: MERCADANTE
BANCO CENTRAL: GUIDO MANTEGA
PETROBRAS: JOSE SÉRGIO GABRIELLI
BNDES: MIGUEL JORGE

SAÚDE: CIRO GOMES
EDUCAÇÃO: MARTA SUPLICY
JUSTIÇA: JOSÉ EDUARDO MARTINS CARDOZO
DES. SOCIAL: PATRUS ANANIAS
REL. EXTERIORES: ROBERTO AZEVEDO

AGRICULTURA: WAGNER ROSSI/PMDB
CIDADES: IRIS REZENDE/PMDB
CIÊNCIA E TECNOLOGIA: ANTONIO C. VALADARES/PSB
COMUNICAÇÕES: MARCIO FORTES/PP
CULTURA: JUCA FERREIRA/PV
DEFESA: NELSON JOBIM/PMDB
DES. AGRÁRIO: OSMAR DIAS/PDT
INDUSTRIA: ARMANDO MONTEIRO/PTB
ESPORTES: ORLANDO SILVA JR/PC DO B
INTEGRAÇÃO: HENRIQUE EDUARDO ALVES/PMDB
MEIO AMBIENTE: EDUARDO BRAGA/PMDB
MINAS E ENERGIA: EDSON LOBÃO/PMDB
PREVIDÊNCIA: FERNANDO HADDAD/PT
TRABALHO: CARLOS LUPPI/PDT
TRANSPORTES: BLAIRO MAGGI/PR
TURISMO: LUIZ BARRETO

domingo, 31 de outubro de 2010

OPINIÃO DO JORGE

AGNELO É O NOVO GOVERNADOR DE BRASÍLIA.

COM OS DADOS ABAIXO, AFIRMO, QUE, DILMA VANA ROUSSEFF É A NOVA PRESIDENTA DO BRASIL.

JORGE

17:65h Horário de BSB

ELEIÇÕES PRESIDÊNCIAL 2º TURNO

Seções Apuradas: 52.803 (13,20%)


Abstenção: 3.677.031 (20,54%)


Comparecimento: 14.221.930 (79,46%)


Brancos: 328.856 (2,31%)
Nulos: 582.636 (4,10%)
Válidos: 13.310.438 (93,59%)

17:51h horário de Brasília

RESULTADO ELEIÇÕES GOVERNADOR DF - PARCIAL


60,96 DE URNAS APURADAS

AGNELO 67,02%

WESLIAM 32,98%

RESULTADO ELEIÇÕES GOVERNADOR DF - PARCIAL


35,45% DE URNAS APURADAS

AGNELO 67,37%

WESLIAM 32,63%

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Economise: gasolina ou etanol??

A diferença entre o etanol e a gasolina no DF está pequena. Sempre coloco etanol, porém, fiquei com dúvidas se vale à pena abastecer o veículo com etanol ou gasolina. Para acabar com a dúvida, dei uma pesquisada e encontrei o seguinte:


Pela combustão do etanol ser fria, ele consome mais do que a gasolina, no entanto o motor fica mais forte, já que sua explosão é maior. Baseado nisso, só compensa abastecer um carro hibrido quando o etanol for no máximo 70% do preço da gasolina.


Tabela publicada no Jornal Folha de São Paulo

À esquerda da gasolina, está o preço máximo que o álcool pode ter para valer a pena trocar um pelo outro.

domingo, 17 de outubro de 2010

CONTRADIÇÕES DE SERRA

EDIÇÃO 20/10/2010

"Não sei quem é Paulo Preto. Nunca ouvi falar"
José Serra, no dia 11 de outubro, sobre Paulo Vieira de Souza, acusado de desviar R$ 4 milhões da campanha do PSDB.

"Evidente que eu sabia do trabalho do Paulo Souza, que é considerado uma pessoa muito competente"
José Serra, no dia 12 de outubro sobre Paulo Vieira de Souza, acusado de desviar R$ 4 milhões da campanha do PSDB.

Leia mais em: http://www.istoe.com.br/capa

sábado, 16 de outubro de 2010

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Toninho, Churchill e o demônio - Carta resposta a Luiz Claudio Cunha sobre o artigo

Caro Luiz Claudio Cunha,
Envio minha carta-resposta ao artigo que você divulgou em vários meios de comunicação.
Espero ter respondido às suas prinicpais indagações e posicionamentos. Com muito respeito e atenção, solicito que você repasse àqueles para quem você enviou seu texto. Atenciosamente. TONINHO.

Brasília, 09 de outubro de 2010

Querido jornalista e amigo Luiz Claudio Cunha

Quis o destino que exatamente no dia em que o corpo de Ernesto Che Guevara foi apresentado como troféu de guerra pelas tropas do governo boliviano, por agentes da CIA e tropas especiais de combate à guerrilha no longínquo 09 de outubro de 1967, eu esteja respondendo ao querido e admirado jornalista, símbolo da resistência democrática em nosso país e ícone da imprensa livre e combativa.

Respeitarei sempre suas opiniões e posições políticas, com as quais posso ou não ter acordo. Guevara morreu acreditando que era possível revolucionar a América Latina e nunca se afastou de sua crença inabalável no socialismo e na liberdade para o povo pobre e oprimido. Desde a juventude me espelho em seu exemplo.

Espero, sinceramente, que você não se arrependa de ter votado em mim, conforme sua declaração de voto. Eu não sou e nem pretendo ser o dono da verdade. Aos 57 anos de idade, continuo aprendendo e ensinando sempre que possível, na mais pura dialética, principalmente quando estamos na arena da luta política. Sua carta, mesmo com termos duros, é de extrema sinceridade e paixão. É uma carta entre amigos. Dessa forma também pretendo respondê-la.

Gostaria que você soubesse que minha militância política começou de forma organizada em fins de 1975, na Universidade do Estado da Guanabara, onde tomei contato pela primeira vez com um grupo político de esquerda, socialista, e que fazia o combate e resistência à ditadura militar. Pertenci à organização Movimento pela Emancipação do Proletariado (MEP). Desde então, nunca me afastei do generoso ideário socialista, pelo qual venho lutando incessantemente por acreditar que é possível construir uma nova sociedade, com democracia, participação e controle popular sobre o Estado e seus agentes nos Três Poderes. Após essa fase da resistência à ditadura militar, ajudei em todos os movimentos pela redemocratização de nosso país. De forma militante e ativa. Além de fundador do PT, também ajudei na criação e consolidação da CUT – Central Única dos Trabalhadores e de inúmeros sindicatos dos servidores públicos e da FENASPS, entidade nacional representatividade dos servidores da Previdência Social.

Eu estava no Colégio Sion no histórico 10 de fevereiro de 1980, na fundação do PT. À época, viajamos de trem do Rio de Janeiro para a fundação e concretização de nosso sonho na cidade de São Paulo.Tenho muito orgulho de ter sido testemunha e participante ativo desse fato histórico. Estava junto de Mario Pedrosa, Apolônio Carvalho, Plínio de Arruda Sampaio,Ivan Valente, José Eudes, Lula, Jacó Bittar, Helio Doyle, Olívio Dutra, Sidney Lianza, Paulo Rubem Santiago, Hildezia Medeiros, Godofredo Pinto, Luis Soares Dulci, Tarso Genro, Álvaro Lins, Edilson de Paula Andrade, Álvaro Lins, Chico Mendes, Nabor da Silva, Zezé Mota, Zé Rodrix, Lizt Vieira, Lizânes Maciel, José Genoíno, Manoel da Conceição, Irma Passoni, Frei Beto, Iná Meireles, Nivaldo Guimarães, Elio Cabral de Souza, Paulo Faria, Airton Soares, Paulo Frateschi, Bete Mendes, Lelia Abramo e centenas de outros dirigentes e líderes promissores das lutas sociais, principalmente de sindicalistas, militantes da Igreja Católica vinculados à Teologia da Libertação, estudantes, professores e membros das organizações clandestinas da esquerda revolucionária, que desde o início acreditaram na idéia de criar um partido que representasse a classe trabalhadora fora dos marcos da política tradicional brasileira. Me orgulho de ter participado desse feito da história política de nosso país.

Você deve estar perguntando porquê falar desse caminho por onde andei nos últimos 36 anos da história de meu país. Respondo com emoção, que sempre procurei estar em consonância com os princípios aprendidos, primeiro em casa, sob o rígido e às vezes doloroso método de educar e ensinar dos descendentes de imigrantes italianos, que desde nossa tenra infância éramos obrigados a cumprir jornadas de trabalho muito duras para as crianças (tínhamos que fazer as “obrigações”) na roça, ainda na zona rural de Barão do Monte Alto, e depois na padaria de meu pai na pequena cidade de Tombos, ambas situadas na Zona da Mata de Minas Gerais. Reafirmo que aprendi desde muito cedo a ser responsável, honesto e a cumprir minhas obrigações com o trabalho. Isso forjou meu caráter para sempre. Claro que gostaria muito de ter tido mais tempo para as brincadeiras que toda criança tem direito de ter. Não deixei de nadar nos rios e jogar futebol e participar da vida das demais crianças. No entanto, meu caráter foi forjado desde muito cedo. Devo muito aos meus antepassados e à minha família, o caráter que adquiri e que quero manter até o fim de minha vida como herança de minha família, principalmente de meu pai e de minha mãe, já falecidos.

Sei que não é um caminho fácil. Fácil seria ter permanecido no PT, principalmente depois da vitória de Lula em 2002. Poderíamos estar em Ministérios, empresas estatais, conselhos e outros postos chaves na estrutura do Estado. Ganhando muito dinheiro e prestígio junto ao poder. Optamos por outro caminho. Com a ruína do projeto petista a partir do mensalão, optamos, de forma consciente, pela criação do PSOL para manter os ideais pelos quais lutamos ao longo de nossa vida militante. Nos movimentamos contra a maré. Mas tem sido um movimento que nos deixa com a consciência tranqüila, apesar de todas as dificuldades. Não participamos do mensalão e da degeneração do lulo-petismo e das espúrias alianças por eles costuradas com o PMDB e com todo tipo de político que tenha se aproximado, fisiologicamente, do governo Lula nos últimos oito anos.

Ainda não fechamos a prestação de contas de nossa campanha. Talvez cheguemos a gastos em torno dos 50 mil reais, recursos arrecadados junto a militantes e apoiadores, todos com “fichas limpas”. Para nós, conta e muito, saber quem são os apoiadores financeiros de Joaquim Roriz e de Agnelo Queiroz e quais os compromissos que foram selados com esses segmentos empresariais para o futuro governo. Esses empresários “investiram” alto nas duas campanhas e estão esperando o retorno, qualquer que seja o eleito entre essas alternativas. Isso não conta para você? Você acha mesmo que tenhamos que “tapar” o nariz e votar em Agnelo?

Veja o exemplo de Eduardo Brandão, o candidato do PV. Suas declarações e o seu despudorado e risonho abraço em Agnelo Queiroz declarando o apoio de seu partido, não me parece nem um pouco digno. Para mim, foi uma cena constrangedora. Brandão “descia o pau” em Agnelo e agora está ao seu lado, apoiando-o. Esse fato reforça a máxima que costumamos ouvir do povo nas ruas, que político é tudo igual. Basta chegar ao poder que todo mundo corre para o lado de lá!

Busquei manter a coerência com tudo que defendi e preguei durante a campanha de 1º turno na capital do país. Há menos de 10 dias atrás, ainda na fase dos debates nas principais emissoras de televisão, eu assinalava minhas diferenças programáticas, ideológicas e de caráter diante das três candidaturas, com ênfase especial na crítica a Joaquim Roriz/Frejat e à dupla Agnelo/Filipelli e respectivas coligações e partidos.

Contra Roriz, além das críticas programáticas e de nossas diferenças ideológicas, deixei claro desde o início da campanha e em todos os debates e entrevistas, que fui eu, como presidente do PSOL, que ingressei com a ação judicial pedindo sua impugnação como candidato por infringência à lei 135/2010 (Ficha Limpa). Roriz é ficha suja, e por isso renunciou mais uma vez para fugir à condenação. Aqui, faço questão de registrar que nem o PT e nem o PMDB tomaram qualquer iniciativa de tentar barrar judicialmente a candidatura de Roriz. Tinham medo de quê?

Sobre a coligação de Agnelo/Filipelli, minhas críticas foram também de conteúdo programático, quando dizia que dificilmente ele governaria com a aliança que chamei em determinado momento de um verdadeiro “saco de gatos”, devido à contradição básica de ter políticos como Agaciel Maia, Roney Nemer, o próprio Tadeu Filipelli, Benício Tavares e tantos outros, inclusive petistas com passagens no triste episódio do mensalão, que o assessoravam diretamente. E caso governasse, seria um governo como outro qualquer, onde a repartição dos cargos na estrutura do Estado seria uma “guerra de foice no escuro”.

Por todos esses fatos é que tomei a decisão, juntamente com o Partido Socialismo e Liberdade, de declarar o voto nulo no segundo turno dessas eleições. Quero relembrar que não é a primeira vez que voto nulo. Nos anos 70, quando estudante universitário e ainda residia na cidade de São Gonçalo, no Estado do Rio de Janeiro, ANULEI, também de forma consciente, meu voto nas eleições parlamentares de 1974. Mais do que isso, fiz campanha com uma parcela expressiva de estudantes e operários pelo voto nulo, como forma de protesto contra a falta de liberdade de expressão e de organização partidária durante aquele período da ditadura militar.

Quanto à sua carta, achei os termos duros, muito adjetivados e carregados de emoção. Tudo compreensível num momento de polarização da sociedade em torno do processo eleitoral. Talvez nos seis primeiros meses do governo Agnelo, você volte a escrever-me para dizer que eu tinha razão. Conheço muito bem todos os personagens da vida política local que estão alinhados e liderados pelo PT-PMDB, e principalmente seus interesses imediatos e futuros. Conheço também as empresas e os financiadores de campanha dessa coligação e quais seus interesses nesse processo. Sempre que foi possível falei desse fato, inclusive nos debates.

Certamente você sabe porquê o Agnelo não se comprometeu em nenhum instante em revogar o PDOT ou em assumir a instalação imediata de auditorias em todas as contas das Secretarias, Administrações Regionais e Empresas do GDF. Isso mexeria profundamente em sua base de apoio e nos compromissos costurados por Lula-Dilma, num poderoso jogo de interesses costurados nacionalmente. Agnelo é uma peça desse sistema. Anote o que estou dizendo nesse momento, para conferirmos mais tarde.Torço sinceramente para que tenhamos um governo ético, que atenda às reivindicações do povo do Distrito Federal, que não roube e nem deixe roubar. Que todos os meios de comunicação, os analistas políticos, cientistas sociais, organizações sindicais, os partidos políticos e suas bandas sadias disputem o rumo do futuro governo para o bem e para uma gestão honesta e transparente. Farei isso de forma crítica e independente, buscando honrar os votos e a confiança de quase 200 mil eleitores de nossa Capital.

Antes de terminar essa carta, gostaria de fazer um comentário sobre um dos maiores heróis de nossa história, que foi Luiz Carlos Prestes, citado por você em seu artigo. A historiografia, fatos e depoimentos deixados pelo velho líder comunista, deixam no ar que seu gesto de apoio a Getúlio Vargas na eleição constituinte de 1946 não foi compreendido por parcela importante do próprio PCB, de sua direção à base. Graças ao modelo rígido de decisão do Comitê Central do PCB, baseado no centralismo democrático, é que a decisão de apoiar Getúlio Vargas foi adiante. Eu a considero um dos maiores equívocos da gloriosa e heróica trajetória do grande líder comunista, como ficou provado, quando o PCB foi colocado na ilegalidade e seus principais líderes foram para a prisão ou caíram na clandestinidade no pós-1946, inclusive a expressiva bancada de parlamentares comunistas, lideradas por Luiz Carlos Prestes, eleita naquele ano.

São essas as razões de meu gesto nesse momento da história política de Brasília em seus 50 anos de existência. Espero sua compreensão para esse gesto, mesmo que você mantenha sua posição, que continuarei respeitando-a.

Quero enviar um forte e fraterno abraço a você.

Antônio Carlos de Andrade/Toninho do PSOL

FONTE: http://toninhodopsoldf.blogspot.com/

domingo, 10 de outubro de 2010

CONTRADIÇÕES DE VEJA

REVISTA VEJA EDIÇÃO 1513 - 17/09/1997


REVISTA VEJA EDIÇÃO 2187 - 15/10/2010


Logo "Veja", que no ano de 1997 se posicionou a favor do aborto, colocando mulheres famosas que fizeram aborto na capa e mostrando experiências de paises que descriminalizaram tal ato (vejam o link e tirem suas conclusões http://is.gd/fUTw8). Que sujo! Que feio! Que nojo!

Penso que o papel da imprenssa é mante a população bem informada, fiscalizando e propondo boas medidas em prol de todos.

Estamos decidindo quem irá comandar o Brasil nos próximos 4 anos. Em vez de tomar partido, a revista poderia sugerir um profundo debate sobre questões fundamentais de Economia, Educação, Saúde, Segurança, Infra-Estrutura, Direitos Humanos e Meio Ambiente.

"Veja" presta um desserviço ao Brasil se posicionando dessa maneira. Isso não contribui para a nossa democrácia. O povo brasileiro deve repudiar esse tipo de jornalismo.


Rafael Jorge







quinta-feira, 7 de outubro de 2010

PARA REFLETIR

Toninho, Churchill e o demônio


A noite abafada prometia um domingo quente na fronteira oriental da Polônia. Mas o próprio inferno escancarou-se às 3h15 da madrugada de 22 de junho de 1941, quando nove exércitos, 225 divisões, 10 mil tanques, 4 mil caças e bombardeiros, 750 mil cavalos e 4,5 milhões de homens — a maior operação militar da história — começaram a invasão nazista da União Soviética sob uma barragem de artilharia que clareou a escuridão com fogo e pólvora.
Horas antes, no sábado, alarmado pelas informações da inteligência britânica sobre a concentração de tropas alemãs na fronteira, o primeiro-ministro Winston Churchill comentou em Londres com seu secretário particular: “Se Hitler invadisse o inferno, eu faria ao menos uma referência favorável ao demônio no Parlamento”.
O comunista Stálin era o maior inimigo ideológico do líder conservador da Inglaterra. Mas Churchill sabia que, acima de suas fundas diferenças políticas, estava o diabólico inimigo do III Reich. Naquele grave momento, não cabia equidistância ou neutralidade.
O psicólogo com especialização em ciência política Antonio Carlos de Andrade, 57 anos, discorda de Churchill e ficaria neutro entre o comunista e o nazista. Sob o codinome político de Toninho do PSOL, ele arrebatou 200 mil surpreendentes votos, 14% da votação válida no DF, e provocou o impasse do segundo turno nas eleições de Brasília, disputadas entre a esquerda de Agnelo Queiroz (PT) e a direita de Joaquim Roriz (PSC).
Faltaram menos de dois pontos percentuais, sete vezes menos do que a votação de Toninho, para que a eleição brasiliense fosse liquidada ainda no primeiro turno. Agora, o líder do PSOL, que pode definir de vez a eleição com a autoridade de sua palavra, avisa: “Para manter a coerência, só me resta a opção pelo voto nulo”. Os principais conselheiros de Toninho explicam que, após 90 dias de campanha condenando um lado e outro, seria ‘hipocrisia’ fazer uma opção por qualquer facção.
Se Churchill tivesse a mesma e ingênua visão do processo político e histórico, lavaria as mãos na esperança de que Stálin e Hitler se destruíssem mutuamente. Mas o estadista inglês que Toninho deveria conhecer e reconhecer tinha a clara noção de que havia dramáticas nuances entre um e outro sistema ideológico. O nazi-fascismo, por todas as razões, era o perigo maior que justificava até elogios ao satanás.
Joaquim Roriz e sua mulher-laranja, que preenche o vazio do candidato-marido com a sua cômica ausência de idéias, curiosamente reduzem o eleitorado brasiliense ao conflito do bem contra o mal, do azul contra o vermelho, das forças cristãs contra as hordas do demônio. “Candidato Agnelo, o senhor é comunista e não acredita em Deus. O senhor é favorável ao aborto?” perguntou no debate da Rede Globo dona Weslian, a candidata-esposa de Roriz, com a inocência e a candura da santa que revela aos fiéis os graves pecados dos adversários.
Neste ideário balofo que mistura populismo, indigência vernacular, reacionarismo, ignorância, atraso e fundamentismo religioso, o folclórico ‘Casal 20’ do clã Roriz tenta prolongar seu mando eleitoral na capital brasileira — um contraditório laboratório onde convivem os mais altos padrões de vida e educação do Plano Piloto e os grotões mais atrasados dos votos submetidos às práticas assistencialistas e demagógicas que proliferam no miserável Entorno do Distrito Federal.
Dizendo-se coerente, num quadro desses, Toninho do PSOL avisa que votará nulo, como se fosse possível ficar neutro ou equidistante diante de um regressista projeto político que deixaria o próprio Lúcifer com cara de vítima.
Diante do risco iminente de uma nova invasão das hordas rorizistas, pelas fronteiras da farsa eleitoral, do fanatismo da fé e do clientelismo político, o candidato do PSOL alega imparcialidade. No primeiro turno, esta inaceitável ‘contradição em termos’ da política foi desfraldada, no sul do país, pelo candidato a governador José Fogaça.
Abertas as urnas, contou-se a mais fragorosa derrota da história do vigoroso PMDB do Rio Grande do Sul, que conquistou apenas um de cada quatro eleitores gaúchos (24%). Diante da “imparcialidade ativa” de Fogaça, o petista Tarso Genro liquidou a fatura ainda no primeiro turno, com 54% dos votos, um fato inédito no Estado que se orgulha das posições claras que sempre adotou na história, na politica, até no futebol. Na pátria do clássico Gre-Nal, ninguém é imparcial.
A eleição, como sabe agora Fogaça e saberá Toninho, é o momento da decisão, da escolha, da opção clara e objetiva entre uma proposta e outra — para ganhar ou até para perder. Um líder político que prega o voto nulo ou a imparcialidade é a própria negação da política e de sua principal função: a definição de caminhos que evitam o atraso ou permitem o avanço.
Se o exemplo do conservador Churchill não serve ao progressista Toninho, pode servir a lição do comunista Luiz Carlos Prestes.
Preso e torturado pela polícia de Filinto Muller no Estado Novo getulista, no final da década de 1930, o líder histórico do Partido Comunista viu sua mulher grávida de sete meses, a alemã e judia Olga Benário, ser entregue à Gestapo de Hitler. Ela morreu na câmara de gás do campo de concentração de Bernburg, na Alemanha, em fevereiro de 1942 — oito meses após a invasão da União Soviética, cinco anos após o nascimento na prisão de Anita Leocádia.
Apesar disso tudo, em novembro de 1947, quando o nazismo já estava derrotado e o Brasil redemocratizado, Prestes dividiu o palanque com seu ex-algoz Getúlio Vargas num comício no vale do Anhangabaú, no centro de São Paulo.
Prestes certamente tinha então razões bem mais sérias, feridas bem mais fundas, do que Toninho tem hoje para se declarar nulo, imparcial e equidistante.
O Toninho do PSOL tem a chance, agora, de crescer e se mostrar merecedor do voto consciente e consistente que recebeu em Brasília.
Ou, como ensinou Churchill, chegou a hora de fazer uma referência favorável ao demônio. Ou, dito de outra forma, contra ele.

Luiz Cláudio Cunha é jornalista (cunha.luizclaudio@gmail.com).

FONTE: BLOG DO NOBLAT (http://oglobo.globo.com/pais/noblat/)

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Opinião do Jorge - José Serra, o Brasil pode mais.

Ministro da Saúde do Governo FHC, responsavel diretamente pela epidemia de dengue no país, alta de 300% nos preços dos medicamentos, "pilula de farinha", fim do laboratorio CEME, entre outros... Se diz criador dos Genéricos... Mentira!!!! A lei dos genericos foi proposta pelo Deputado Federal Eduardo Jorge (na época parlamentar do PT/SP).

Como Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão do Governo FHC, José Sera mostrou a sua capacidade de Doutor. O Brasil quebrou, 75% do patrimonio público brasileiro foi entregue de bandeja a iniciativa privada, sofremos 7 meses de apagão no sistema eletrico, o Real foi para a lona em 1999, enfim, mostrou toda a capacidade de planejar o futuro do país.

José Serra deixou o Governo de São Paulo marcado por uma ocupação militar da USP (durante uma greve) que lembrou os piores dias da ditadura, que ele sequer assume. Ampliou o sucateamento da Educação pública no Estado. A continuidade da queda na qualidade do ensino é quase palpável, provada por todos os exames de aferição periódicos nos quais são cada vez mais baixas, e em alguns itens já beiram a zero as notas de avaliação dos alunos. Deixou de construir 84 hospitais com 250 leitos cada um, 84 novas estações de tratamento de esgoto para 17 milhões de pessoas e 21 quilômetros de metrô. Deixaram de ser executados em obras e equipamentos R$ 4,2 bilhões, entre 2007 e 2009. Deixaram de ser investidos R$ 1,1 bilhão na Secretaria de Transportes, R$ 1,4 bilhão no metrô e R$ 550 milhões na Secretaria de Transportes Metropolitanos. Esses valores dariam para construir 220 quilômetros de estradas vicinais e 9,5 quilômetros de metrô. O governo Serra, no total, entregou apenas pouco mais de 2 quilômetros de metrô. Serra só soube mesmo gastar recursos do povo paulista com propaganda e publicidade, que atingiu a cifra de R$ 252 milhões, ou seja, um aumento de 620% se comparado ao governo anterior.

Como todo bom tucano, José Serra gosta de pular de galho em galho. A cada dois anos ele se candidata a um cargo diferente. Tem o hábito também, de twittar até às 4h da manhã. Só aceita participar de eventos após as 14h, pois, o mesmo, acorda ao meio dia e vai passear pelos jardins de sua residência oficial.

O melhor de tudo é que o povo brasileiro não aceita mais o estilo tucano-demo de governar. A prova se dará dia 3 de outubro.

BOA NOITE A TODOS!!!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

A HISTÓRIA DAS COISAS

Opinião do Jorge

Caros Amigos;

Não acredito que em 5 dias Marina e Serra tirem de Dilma 9 milhões de votos. É mais provavél que Marina tire votos de Serra na hora da votação. Os meios de comunicação articularam muito bem esse crescimento de Marina na reta final. Nunca acreditei que Marina tivesse apenas 11%. Se a imprenssa e os intitutos de pesquisa desejassem 2º turno no país, era só, ao longo da campanha, ter colocado a Marina no seu devido patamar (ALGO EM TORNO DE 20%).

Sou morador de Brasília e acompanho a política local a muitos anos. Em 2006 os institutos colocavam a Arlete Sampaio sempre com 14%. Sabiamos que o histórico do PT no DF era 20%. No dia da eleição Arlete cravou 21%. Se as pesquisas não tivessem sido manipuladas, em 2006 teriamos tido 2º turno no DF. A história da Caixa de Pandora poderia ter sido outra...

terça-feira, 21 de setembro de 2010

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

INTENÇÃO DE VOTO PARA DEPUTADO DISTRITAL 2010 RESULTADO DF – AGOSTO 2010 - GERAL NUMÉRICO ESPONTÂNEA

1 ELIANA PEDROSA 1,87
2 CHICO LEITE 1,83
3 RAAD 1,37
4 CABO PATRÍCIO 1,27
5 PAULO RORIZ 1,00
6 RÔNEY NEMER 0,93
7 CRISTIANO ARAÚJO 0,87
8 BENÍCIO TAVARES 0,83
9 OLAIR 0,80
10 ALÍRIO NETO 0,73
11 CHICO VIGILANTE 0,70
12 MILTON BARBOSA 0,70
13 DR.MICHEL 0,67
14 WASHINGTON MESQUITA 0,67
15 AYLTON GOMES 0,63
16 CLÁUDIO ABRANTES 0,63
17 DR.CHARLES 0,60
18 BISPO RENATO 0,57
19 GUARDA JÂNIO 0,57
20 GARIBEL 0,53
21 LILIANE RORIZ 0,50
22 RAIMUNDO RIBEIRO 0,50
23 ARLETE SAMPAIO 0,43
24 BATISTA DAS COOPERATIVAS 0,43
25 BENEDITO DOMINGOS 0,40
26 WASNY 0,37
27 AGACIEL MAIA 0,37
28 CELINA LEÃO 0,33
29 DILVAN DA MATA 0,33
30 JOE VALLE 0,33
31 SANDRA FARAJ 0,33
32 SÉRGIO DAMACENO 0,33
33 SIQUEIRA CAMPOS 0,33
34 EDIMAR PIRINEUS 0,33
35 ÉLVIO MEIRELES 0,30
36 HERMETO 0,30
37 VALDELINO BARCELOS 0,30
38 IBRAHIM 0,27
39 JUAREZ 0,27
40 PAULO DE TÁRCIO 0,27
41 JOÃO DIAS 0,27
42 EVANDRO MENEZES 0,27
43 LILIAN BRUNELLI 0,23
44 PEDRO DO OVO 0,23
45 DIRSOMAR 0,20
46 DIVINO RABELO 0,20
47 MAURO CESAR 0,20
48 DENISE 0,17
49 DR.MARCUS 0,17
50 JAQUELINE SILVA 0,17


Tribunal: TRE-DF
Protocolo: 25981/2010
Contratante: EXATA OP OPINIAO PUBLICA LTDA

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Imagem do Dia

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Charge do Dia

Charge do Fausto

Veja Isso

Notícia publicada no Blog do Jorge em 06/06/2009.


http://blogdorjorge.blogspot.com/2009/06/mp-contrato-de-amistoso-brasil-x.html


Opinião do Jorge: todavia, como diz o ditado, onde há fumaça, há fogo...